“INSPIRI” COMPLETA 3 ANOS DE TURISMO CULTURAL EM PIRENÓPOLIS: iniciativa inicia gravação de 30 músicas sobre a paisagem pirenopolina
Em meio a pandemia, Fred Le Blue mudou-se para Pirenópolis para iniciar um projeto de extensão pela UFG sobre turismo digital e estratégias artísticas de divulgação turística em Goiás. Tendo contribuído para a retomado da economia em Piri, Inspiri foi responsável por criar uma plataforma de divulgação turística e cultural sobre Piri, que se desdobrou também em coletânea musical com 30 músicas (ainda em produção) para valorizar os sons-locais e músicos típicos da cena noturna de Pirenópolis.
As canções fazem um recorte utópico e distópico sobre o anedotário socioespacial urbano e rural de Pirenópolis, “inspirado” por seu patrimônio arquitetônico, natural e cultural (material e imaterial). Segundo Fred a inovação para economia criativa do projeto Inspiri é por envolver a criação de uma ambiência sonoro visual original como estratégia de promoção (eco)turística cultural.
Apesar da cidade ter várias páginas de instagram e sites sobre a história urbana, não havia ainda uma ferramenta multitarefa e multimídia de educomunicação aplicada à educação, à pesquisa, à defesa e à projeção do patrimônio, memória, arte, sustentabilidade e turismo, passível de ser aplicada para divsrsas “praças”. Por isso, Inspiri tornou-se também uma residência pós-doutoral no TECCER UEG de Anápolis.
“Inspiri é resgate e fomento cultural pois que divulgamos acervos tradicionais e históricos, além de produzir novos por meio de conteúdos informativos e artísticos, das mais diferentes linguagens e técnicas, sobre seus ambientes construídos (“Pedras”), naturais (“Rios”)e vividos (“Almas”). Inspiri tem apontado para uma interface entre a memória coletiva e a paisagem cultural, com as políticas públicas de gestão patrimonial dessa histórica capital da cultural do Centro-Oeste”, afirma Le Blue.
Qual o legado do projeto?
Formação de consenso e coesão social sobre a relevância histórica, econômica e ecológica da mobilização máxima e efetiva da comunidade pirenopolina, em prol da defesa do patrimônio edificado, natural e imaterial. Visa efetuar a salvaguarda e divulgação educomunicativa patrimonial, amalgamar uma rede inclusiva (PcD; LGBTQIA+; negros e mulheres) de parceiros atuantes do setor governamental, empresarial, cultural, ambiental, educacional e associativo. O legado educativo a ser realizado através de oficinas de educação socioambiental, urbano-patrimonial e artístico-cultural nas escolas da rede pública a criação de memórias coletivas de sustentabilidade para o futuro e do futuro, por meio arte-metodologia de urbanismo artístico aplicado ao Turismo, como política pública social, urbana, ambiental, sanitária e turística.
Minibio do idealizador
O projeto será realizado pelo compositor, ambientalista e urbanista Dr. Fred Le Blue Assis, pelo grupo ARTeteTURismo do Movimento ARTetetura e HUMANismo, pela Editora Multimídia Brasílha Teimosa e pelo Territórios e Expressões Culturais no Cerrado. Le Blue é compositor; Pós-Doutor em Artes EBA/UFMG; Doutor em Planejamento Urbano IPPUR/UFRJ; mestre em Memória Social PPGMS/UNIRIO; graduado em Com. Social FIC/UFG; Pesquisador associado do Programa Avançado de Cultura Contemp. (PACC-UFRJ); Idealizador do Movim. Artetetura e Humanismo, Editor da Editora Brasilha Teimosa e autor de livros, filmes, músicas e WEB séries de educação política patrimonial e socioambiental. Entre eles se destaca a ópera rock LUA E ANA feita para o Vale da Lua em Alto Paraíso (GO), na Chapada dos Veadeiros , parte de uma trilogia sobre mulheres e paisagens no Cerrado.
ARTeteTurismo atua como grupo de pesquisatransdisciplinar que visa fomentar reflexões e ações de pesquisa, extensão e cultural sobre o campo do turismo cultural em intersecção com o desenvolvimento urbano sustentável. Visa contribuir para a conscientização da relevância de fomentar e aprimorar modelos de desenvolvimento urbano (rural) sustentável através do turismo interregional nas zonas rurais e urbanas do Cerrado Brasileiro.