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Secult promove encontro para discutir registro de Feira Hippie como patrimônio imaterial do Estado

Reunião aconteceu nesta terça-feira (29/08), às 16h, na Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) promove, nesta terça-feira (29/08), às 16h, na Vila Cultural Cora Coralina, o I Encontro Feira Hippie – Patrimônio Imaterial. A reunião será com os detentores e representantes da Feira Hippie de Goiânia juntamente com a população, e será discutido o registro da feira como patrimônio cultural  imaterial do Estado de Goiás. 

Equipes da Secult trabalham desde 2019 no processo que visa conceder o registro de patrimônio imaterial da feira, que vai garantir políticas públicas efetivas de preservação e continuidade do bem para as futuras gerações. “É um trabalho que exige muita pesquisa e levantamentos, e tudo isso está feito em conjunto com a comunidade e os feirantes. Tudo isso vai garantir a proteção legal dessa feira que já é parte da cultura goiana”, explica a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.  

O objetivo do encontro é apresentar e tirar dúvidas sobre as etapas do processo de registro e sua finalidade. Também serão ouvidas as principais demandas e expectativas em relação ao reconhecimento oficial da feira como patrimônio cultural imaterial do Estado. 

Ainda serão realizados outros encontros e pesquisas para a finalização do Dossiê Técnico de Registro, que será feito junto com os detentores, respeitando sua autonomia e protagonismo. Posteriormente, o Dossiê Técnico será encaminhado ao Conselho Estadual de Cultura para a deliberação final. 

Feira hippie
A Feira Hippie de Goiânia é considerada a maior feira ao ar livre do Brasil e da América Latina, com aproximadamente 7 mil bancas. É realizada às sextas, sábados e domingos, em um ponto histórico e turístico da cidade, a Praça do Trabalhador, ao lado do Terminal Rodoviário de Goiânia, próximo à antiga Estação Ferroviária de Goiânia, com vista para a Maria Fumaça.

Sua história começa no final da década de sessenta, quando alguns hippies expunham suas peças no Mutirama, posteriormente na Praça Universitária, depois na Praça Cívica até o local que se encontra atualmente. A comercialização forte do local é a moda, que atrai excursões de todo Brasil. Também são encontrados produtos de diversos setores como artesanato, calçados, peças para o vestuário, produtos importados, artigos regionais, comidas típicas de Goiás e de outros estados e países, mostrando a diversidade cultural da Feira Hippie.

Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás